25/11/2011

viagem à lua.

bate no chão de pedras
sinfonia de um dia nublado.
chove alguma coisa no rio de janeiro
em são paulo, idem
ali em porto alegre as nuvens quebradas
tem semblantes tímidos de vinte graus.
prometo histórias de cronópios sem fama
porque a esperança se está embaixo da cama.
vamos, bote na gaveta este poema
faça de conta que inflou
e derramou alguma lágrima em seus olhos
cansados
por sempre me imaginar verde
mas sou castanho, com algum mel
levando álcool, de leve
em alguma noite perdida, blues
deixando sorrisos silenciosos
na sua lua cheia.

2 comentários: